quarta-feira, 23 de junho de 2010

Saiba como foi o dia de Marina Silva em Petrópolis




A candidata fez um corpo a corpo no centro de Petrópolis, acompanhada dos candidatos a deputados federal Marcos Novaes e de Márcio Moura candidato a deputado estadual. O primeiro compromisso no centro da cidade foi uma visita ao canal de TV evangélico Adonai, onde concedeu entrevista. Depois, fez uma caminhada de 25 minutos, na qual cumprimentou algumas pessoas que a reconheceram e tomaram a iniciativa de falar com ela.

A candidata foi recebida por um grupo de servidores em greve e prometeu, sempre identificando-se como senadora, interceder junto à Prefeitura de Petrópolis para tentar solucionar o impasse. O último compromisso foi o lançamento do Numas (Núcleo Marina Silva) na cidade no Hotel Casablanca.

Em seu discurso a senadora Marina Silva afirmou que a tragédia causada por enchentes em Alagoas e Pernambuco foi causada por falta de preparo dos governos federal e estaduais para enfrentar eventos extremos.

"As pessoas estão sendo afetadas pela junção de duas coisas: os eventos extremos e a falta de preparo para enfrentar esses eventos", disse em Itaipava, na região serrana do Rio de Janeiro. Deste a semana passada, 41 pessoas morreram nos dois Estados por conta das enchentes.

A senadora criticou o slogan da campanha do candidato do PSDB, José Serra.

"Fico preocupada quando dizem que o Brasil pode mais, porque foi graças ao 'Brasil pode mais' que chegamos até aqui. Foi por isso que destruíram 50% do cerrado e hoje só temos 7% da Mata Atlântica", disse Marina, enumerando uma séries de problemas ambientais gerados pelo crescimento desordenado.

Marina voltou comentar o caso do dossiê feito por um "grupo de inteligência" da pré-campanha da petista Dilma Rousseff. Para a senadora, qualquer informação em relação aos candidatos deve ser obtida através dos meios legais.

"Espero que nessa campanha prevaleça o debate e não a rasteira e o golpe baixo", disse. Ela afirmou, porém, que não tem preocupação de que seja feito um dossiê contra ela.

Marina disse que a Lei da Ficha Limpa só aconteceu por conta da pressão popular. "Se fosse só pelo Congresso isso não teria sido aprovado."

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